Em reunião mensal, Associação Comercial de Cuiabá discute temas relevantes para o comércio
A Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC) realizou na última quarta-feira (08.07), por videoconferência, a reunião mensal da entidade com os membros da diretoria. Dentre os temas, foi discutida a determinação judicial que obriga o fechamento do Comércio de Cuiabá e Várzea Grande e a reação do setor, através de um manifesto entregue na Prefeitura Municipal, por representantes de entidades comerciais.
“A manifestação surtiu efeito imediato e o prefeito voltou atrás sobre o rodízio de carros e de CPF para acesso ao comércio. Ficamos um pouco mais tranquilos, porque já vínhamos de um impacto muito grande com o fechamento do comércio”, explicou o presidente da ACC, Jonas Alves.
O manifesto assinado pela ACC e outras entidades representativas do comércio foi entregue ao chefe de gabinete da Prefeitura de Cuiabá, Antônio Monreal Neto, para conhecimento de Emanuel Pinheiro, na sexta-feira (03.07). Na ocasião, o prefeito havia acatado determinação judicial que exigia o fechamento do comércio e publicou o Decreto nº 7.975, que instituía o rodízio de carros e de CPF para o acesso ao comércio, bancos, lotéricas e mercados da Capital.
Segundo o assessor jurídico da ACC, Rafael Furman, a entidade entrou com recurso no Tribunal de Justiça (TJ/MT) para que a Associação possa participar da ação civil pública. “Apresentamos o recurso para comprovar a legitimidade da Associação e participar da ação civil pública e defender os interesses do setor. É muito importante nossa participação, porque até agora só o Ministério Público tem acesso às vistas do processo”, informou o advogado.
Os diretores presentes na reunião foram unânimes em afirmar os prejuízos econômicos e sociais enfrentados pelo setor na grande Cuiabá, que amarga meses de fechamento e restrições do comércio.
“O comércio faz a parte dele, mas acabamos pagando um preço muito alto por atitudes que o poder público não toma. Enquanto não adotar medidas efetivas, vamos continuar tendo a contaminação constantemente na nossa cidade”, disse o diretor Roberto Peron.
Para o diretor Arnaldo Felício, que representa o setor de Shoppings Centers, os lojistas não aguentam mais ficar com as lojas fechadas. “Vivemos uma situação extremamente grave, indo para quatro meses fechados. Abrimos por apenas 18 dias e vamos continuar fechados por mais tempo. É muito complicado manter os negócios assim”, reiterou.
A reunião mensal também discutiu outros assuntos internos e de interessa da entidade.
Redação: Assessoria de Imprensa da ACC